Ilustração para a revista
Careta (Rio),
em fevereiro de 1909
in
Memória Viva
O grande sucesso carnavalesco do ano,
no Rio, seria a polca
No bico da chaleira,
de Juca Storini,
consagrando, então,
a expressão "chaleira" como sinônimo de bajulador.
Enquanto isso, no Recife,
igualmente em 1909,
explodia o frevo
Vassourinhas,
de Joana Batista e Mathias da Rocha.
BALAIO PORRETA 1986
n° 2221
Rio, 31 de janeiro de 2008
OS GRANDES SUCESSOS CARNAVALESCOS
a partir de 1922 (5)
Fala Mangueira (Mirabeau & Milton de Oliveira, 1956), samba
Quem sabe, sabe (Carvalhinho & Joel de Almeida, 1956), marcha
Turma do funil (Mirabeau, Milton de Oliveira & Urgel de Castro, 1956), marcha
Exaltação à Mangueira (Enéas Brites da Silva & Aloísio Augusto da Costa, 1956), samba
Formigão (Felinho, 1956), frevo
Saudade de Pernambuco (Genival Macedo, 1956), frevo
Na onda do passo (Gennaldo, 1956), frevo
Evocação (Nelson Ferreira, 1957), frevo-de-bloco
É de fazer chorar (Luiz Bandeira, 1957), frevo-canção
Fantasia de capim (Dozinho, 1957), frevo-canção
Vai com jeito (João de Barro, 1957), marcha
Pisando em brasa (Gennaldo, 1957), frevo
Madureira chorou (Carvalhinho & Júlio Monteiro, 1958), samba
Os rouxinóis (Lamartine Babo, 1958), marcha-rancho
Frevo nº 3 (Antônio Maria, 1958), frevo-canção
Evocação n° 2 (Nelson Ferreira & Osvaldo Santiago, 1958), frevo-de-bloco
Voltei, Recife (Luiz Bandeira, 1959), frevo-canção
a partir de 1922 (5)
Fala Mangueira (Mirabeau & Milton de Oliveira, 1956), samba
Quem sabe, sabe (Carvalhinho & Joel de Almeida, 1956), marcha
Turma do funil (Mirabeau, Milton de Oliveira & Urgel de Castro, 1956), marcha
Exaltação à Mangueira (Enéas Brites da Silva & Aloísio Augusto da Costa, 1956), samba
Formigão (Felinho, 1956), frevo
Saudade de Pernambuco (Genival Macedo, 1956), frevo
Na onda do passo (Gennaldo, 1956), frevo
Evocação (Nelson Ferreira, 1957), frevo-de-bloco
É de fazer chorar (Luiz Bandeira, 1957), frevo-canção
Fantasia de capim (Dozinho, 1957), frevo-canção
Vai com jeito (João de Barro, 1957), marcha
Pisando em brasa (Gennaldo, 1957), frevo
Madureira chorou (Carvalhinho & Júlio Monteiro, 1958), samba
Os rouxinóis (Lamartine Babo, 1958), marcha-rancho
Frevo nº 3 (Antônio Maria, 1958), frevo-canção
Evocação n° 2 (Nelson Ferreira & Osvaldo Santiago, 1958), frevo-de-bloco
Voltei, Recife (Luiz Bandeira, 1959), frevo-canção
Vai ver que é (Carvalhinho & Paulo Gracindo, 1959), marcha
Meu carnaval (J. Maia & Max Nunes, 1959), marcha-rancho
Me dá um dinheiro aí (Homero, Ivan & Glauco Ferreira, 1960), marcha
Frevo do bairro de São José (Nelson Ferreira, 1960), frevo-de-troça
SOBRE O FREVO
"Contrariando a opinião de alguns puristas, pode-se dizer que existem três tipos de frevo: o frevo-de-rua, inteiramente instrumental; o frevo-canção, com introdução instrumental, vibrante, sincopada, e duas partes cantadas; e o frevo-de-bloco, de forma idêntica à do frevo-canção, porém de andamento mais lento. A diferença entre os dois últimos corresponde, digamos, à diferença entre a marchinha e a marcha-rancho. Pertence à terceira categoria a bela composição Evocação, em que Nelson Ferreira recorda velhos carnavais recifenses, citando nominalmente agremiações (Bloco das Flores, Andaluzas, Pirilampos) e personagens lendários (Felinto, Pedro Salgado, Guilherme, Fenelon) da história do frevo. Lançado sem maiores pretensões pela gravadora pernambucana Mocambo, com o pessoal do bloco Batutas de São José, Evocação se tornaria o maior sucesso do Carnaval de 1957, sobrepujando a produção do eixo Rio-São Paulo" (Jairo SEVERIANO & Zuza Homem de MELLO. A canção no tempo; 85 anos de músicas brasileiras, v.I. São Paulo : Ed. 34, 1997, p.329-30).
"Contrariando a opinião de alguns puristas, pode-se dizer que existem três tipos de frevo: o frevo-de-rua, inteiramente instrumental; o frevo-canção, com introdução instrumental, vibrante, sincopada, e duas partes cantadas; e o frevo-de-bloco, de forma idêntica à do frevo-canção, porém de andamento mais lento. A diferença entre os dois últimos corresponde, digamos, à diferença entre a marchinha e a marcha-rancho. Pertence à terceira categoria a bela composição Evocação, em que Nelson Ferreira recorda velhos carnavais recifenses, citando nominalmente agremiações (Bloco das Flores, Andaluzas, Pirilampos) e personagens lendários (Felinto, Pedro Salgado, Guilherme, Fenelon) da história do frevo. Lançado sem maiores pretensões pela gravadora pernambucana Mocambo, com o pessoal do bloco Batutas de São José, Evocação se tornaria o maior sucesso do Carnaval de 1957, sobrepujando a produção do eixo Rio-São Paulo" (Jairo SEVERIANO & Zuza Homem de MELLO. A canção no tempo; 85 anos de músicas brasileiras, v.I. São Paulo : Ed. 34, 1997, p.329-30).
9 comentários:
você sabe tudo de frevo, hein, Menino? rs...
Ó, nem adianta passar no refúgio hoje, não tem nada novo, tô correndo.
Um beijo.
Moacy: muito boa essas suas 'chamadas' carnavalescas, com músicas, realmente, de muitos sucessos. E a gente vai revivendo um carnaval que se conduzia bem melhor do que esta 'misturada' medíocre de gêneros que atualmente se observa. Nada se compara ao ritmo legítimo de outrora.
Olha: vi o filme do Resnais. Gostei sim e destaco o belo final, entre outros diálogos inteligentes de seus personagens.
Um abraço...
Oi Moacy!
Obrigada pela visita!
Seu blog é muito bom de ler!
Reúne coisas que eu amo como música, poesia, cinema...
Gostei de saber coisas sobre o frevo e sobre o carnaval.
Voltarei aqui mais vezes, pois gostei muito!
Um beijo!
Fabi.
saudade do tempo em que o carnaval era uma festa realmente popular.
Moacy,
É bem percebível que na segunda metade dos anos 1950 a música de carnaval já perdera muito da sua criatividade e vigor. E daí pra frente veio a sua morte. Não havia mais a grande quantidade de músicas inspiradas das décadas de 30 e 40 e princípios da de 50, com algumas grandes exceções, como "Evocação no. 1", de Nelson Ferreira (a 2 já é inferior). Infelizmente. Um abraço.
Prezado Moacy,
Acabei de correr os olhos na Brouhaha e senti na alma tudo que o Poema/Processo representa. Fico orgulhoso por tê-los tão perto, tão vivos...
Bela é a sua vida e a vida de tantos outros que colocaram em prática uma ideologia, um pensar diferente, algo que é tão incomum nos tempos de hoje.
Abraço afetuoso.
José Correia Torres Neto
Ei Moacy,
Moço, eu amo carnaval.
Os meus melhores foram os que passei até a juventude quando morava no interior, aqui nas Minas, as marchinhas e tudo que se tinha direito.
otésimo carnaval pra ti e os teus.
ó, peguei emprestada,pra colocar no recanto, aquela imagem da Mônica, Frevo Brasil.
beijo
Oi, Moacy, veja uma matéria interessante no nosso espartilho, tá? Tenha um Feliz Carnaval!!!! Vou acampar!!!! Beijos
Maravilha! E gostei da ilustração do post também. Carpe Diem.
Postar um comentário